O inquérito aberto pela polícia para apuração do assassinato de Nascimento foi encerrado em outubro de 2017 e Carlos Eduardo Gonçalves, apontado como autor, teve prisão preventiva decretada. Ele foi denunciado à Justiça pelo Ministério Público por homicídio qualificado.
Em maio, uma decisão judicial estabeleceu que o acusado deve ser levado a júri popular, mas a advogada dele, Maísa Barbosa de Toledo, explicou ao G1 que apresentou um recurso, ainda não analisado pelo Tribunal de Justiça do estado (TJ-SP), para que o réu responda pelo crime de homicídio simples. Se aceito, ele pode ter pena reduzida, em eventual condenação.
Outro caso finalizado pela polícia e encaminhado ao Judiciário trata sobre a morte do adolescente Marco Antonio Giorgi Cardoso, 16 anos, que teve um ferimento a bala quando estava em casa, em Jaguariúna (SP). Segundo a delegada Juliana Menardo, "foi apurado que tratou-se de suicídio".
Investigações
A autoria do homicídio de Cristiano Prudenciano Câmara segue como incógnita. O homem de 38 anos morreu na frente de um bar no Jardim Bassoli e, de acordo com o 11º Distrito Policial, nenhum suspeito foi preso e o caso segue aberto. No dia do crime, a perícia feita no local encontrou quatro projéteis no chão e um estojo com seis munições intactas, além da quantia de R$ 78.
Outro crime que segue sem resposta é o assassinato do motorista Tiago Marques Fagundes, baleado às margens da Estrada Municipal Ivo Macris, zona rural de Americana (SP). A apuração é feita pelo 4º Distrito Policial da cidade e nenhum suspeito foi identificado até a publicação.
O terceiro caso ainda em investigação trata sobre a morte de Robson Rocha. De acordo com boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil, o rapaz anunciou um assalto e fez ameaças a um policial militar que estava no carro com a filha, de 8 anos, no distrito do Ouro Verde.
O delegado do 9º DP, José Roberto Mecherino Andrade, informou, por email, que o PM não foi indiciado porque "aparentemente atuou em legítima defesa". Por isso, explica, ele foi liberado após ser ouvido durante o registro da ocorrência. No entanto, o inquérito ainda segue na delegacia.
Brasil
O novo levantamento feito pelo G1, em todo Brasil, mostra que os inquéritos de 687 dos 1.195 casos continuam em aberto. Menos da metade já tem um autor identificado.
Fonte: (G1)